Glorioso volta às semifinais da Libertadores depois de sete anos
O Botafogo foi até o Allianz Parque para enfrentar o Palmeiras na partida de volta das oitavas de final da Libertadores, e confirmou a classificação com um empate suado, em 2 a 2, fora de casa. Igor Jesus e Savarino abriram o placar para o Alvingro, mas Flaco López e Rony deixaram tudo igual para o Verdão.
Em tom de ressalvas, o técnico Artur Jorge falou sobre a boa partida do Glorioso em São Paulo, mas deixou claro que os gols sofridos nos minutos finais o incomodaram. Para o treinador, o Botafogo soube sofrer e valorizou o Palmeiras como adversário.
– Tínhamos um rival de grande qualidade, como essa parte final demonstra o espírito dessa equipe. Nos dois jogos, fomos superiores. Não só em casa, mas aqui também. Fizemos uma primeira parte muito boa, muito solida. Na segunda fomos eficazes no que criamos e tivemos oportunidade de fazer mais gols. E esses últimos cinco minutos loucos, que nos tiraram a possibilidade de vencer as duas partidas, que era o que queríamos. Ainda aborrecidos, porque vínhamos para ganhar e era isso que queríamos. Fomos capazes de conservar o empate, que nos permitiu seguir na competição como queríamos.
Praticamente na última bola do jogo, Gustavo Gómez marcou o gol que daria a virada para o Palmeiras e levaria a partida para os pênaltis, mas acabou sendo anulado por toque na mão do zagueiro, em seguida. O português frisou que esse tipo de lance ‘não pode acontecer’.
– Cobramos uns aos outros porque temos exigência máxima. Não pode acontecer isso. Temos que nos cobrar. Eu, enquanto treinador, (me pergunto) o que fiz de errado para que isso acontecesse.
Mesmo com o susto na casa do rival, Artur Jorge comemou a classificação e parabenizou os jogadores pelo empenho.
– Sempre dissemos que viríamos para jogar o jogo, para ganhar. Sabendo que a vantagem que trazíamos do Rio era importante, mas não suficiente para nós relaxarmos no jogo que teríamos. Essa foi a atitude que tivemos, que valoriza ainda mais o que conseguimos.