NAIRÓBI –
Cinco policiais quenianos foram indiciados na quarta-feira, acusados de ajudar um suposto assassino em série e outras 12 pessoas a escapar de uma delegacia de polícia na capital Nairóbi, mostraram documentos judiciais.
Os promotores pediram ao tribunal que detivesse os policiais, que estavam de serviço durante a fuga da prisão de terça-feira, por duas semanas para permitir que os agentes concluíssem a investigação sobre seu suposto envolvimento.
Os promotores pediram ao tribunal mais tempo para coletar depoimentos, analisar imagens de câmeras de segurança e examinar os telefones dos policiais.
Entre os fugitivos estava Collins Jumaisi, preso no mês passado pelo assassinato de pelo menos seis mulheres cujos corpos foram encontrados embrulhados em sacos plásticos em uma antiga pedreira, que agora é usada como depósito de lixo.
A polícia diz que Jumaisi admitiu ter matado 42 mulheres, incluindo sua esposa, mas seu advogado disse a um tribunal que ele foi torturado para fazer uma confissão. Os promotores negam que ele tenha sido maltratado.
Investigações preliminares mostraram que pessoas de dentro do estabelecimento ajudaram na fuga, disse a polícia em um comunicado na terça-feira, acrescentando que eles iniciaram uma caçada para prender novamente os fugitivos.
Um relatório policial visto pela Reuters disse que Jumaisi e 12 cidadãos eritreus foram encontrados desaparecidos de sua cela por volta das 05:00 (02:00 GMT) de terça-feira, e acredita-se que tenham escapado cortando uma tela de arame sobre a janela de sua cela.
(Reportagem de Humphrey Malalo; Redação de Hereward Holland; Edição de Christina Fincher)