No primeiro semestre deste ano, os saldos global e primário das administrações públicas diminuíram em 4.556,2 e 4.253,2 milhões de euros, respetivamente, face ao período homólogo de 2023. Olhando para a despesa, esta cresce mais rapidamente do que a receita, ou seja, 11,2% e 1,7% respetivamente. Certo que a queda da receita está no prorrogar do prazo para o pagamento do IRC, descendo cerca de -65,6%, de acordo com a Síntese de Execução Orçamental da DGO de junho. No entanto, quando o saldo consolidado diminui ou é negativo (se incluirmos operações meramente financeiras), aumenta a pressão sobre a dívida pública para o financiar.
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