A fotografia de “família” na concertação social mostra os ministros com um sorriso aberto e os representantes dos trabalhadores e dos patrões com ar sério: as confederações patronais terão sido os sacrificados para o primeiro-ministro poder levar ao líder do PS uma proposta “irrecusável” na próxima quinta-feira de modo a convencê-lo a viabilizar a proposta de Orçamento do Estado para 2025 (OE2025). Luís Montenegro já assumiu que irá usar o acordo tripartido de concertação social para servir de exemplo às negociações com o PS e a verdade é que as soluções sobre IRC e IRS Jovem constantes do texto que assinou estão já bastante amputadas em relação à intenção inicial, mantendo apenas o sentido do desejo do Governo de baixar estes dois impostos. O PS já garantiu que só viabilizará o orçamento se a descida dos dois impostos não estiver prevista no documento.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue – nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.