Os portugueses Silence 4 anunciaram esta terça-feira o regresso ao activo para quatro concertos a realizar ao longo de 2025 em Leiria, Porto e Lisboa, num conjunto de espectáculos que comemoram os 30 anos da banda.
Formados em Leiria em 1995, os Silence 4 vão voltar a palco para duas actuações em “casa”, no Teatro José Lúcio da Silva, em Leiria, nos dias 13 e 14 de Junho, e no final de 2025: no Pavilhão Rosa Mota, no Porto, a 15 de Novembro, e na Meo Arena, em Lisboa, no dia 13 de Dezembro.
Trata-se do segundo regresso dos Silence 4 que, em 2014, após mais de uma década de paragem, realizaram um conjunto de cinco espectáculos. Há dez anos, a ocasião serviu para assinalar a recuperação da cantora Sofia Lisboa de uma leucemia, e celebrar êxitos antigos.
Este conjunto de actuações anunciado esta segunda-feira pretende festejar 30 anos de percurso da banda que marcou a música nacional no final dos anos 1990 e início de 2000, atingindo com o álbum de estreia, O silêncio se torna isso (1998), os 240 mil discos vendidos.
Constituídos por David Fonseca (voz e guitarra), Tozé Pedrosa (bateria), Sofia Lisboa (voz) e Rui Costa (guitarra e baixo), os Silence 4 lançaram um segundo disco, Só a dor é real (2000), gravado em Londres, no Reino Unido. No total, com apenas estas duas edições, a banda vendeu mais de 300 mil exemplares.
Entre os principais sucessos da banda estão temas como Pedir emprestado, meus amigos, para dar e Só a dor é real, aos quais se junta a versão acústica de Um pouco de respeitodos Erasure, responsável pelo lançamento dos Silence 4 durante os anos 1990.
Pouco depois de dois concertos nos coliseus de Lisboa e do Porto, em 2001, que deram origem a uma edição em CD e DVD, o grupo suspendeu a actividade, alegando saturação.
Em 2003, o baixista Rui Costa saiu da formação e David Fonseca iniciou o percurso a solo com o primeiro álbum de originais, Cante para mim algo novo.
Sofia Lisboa participou em alguns projectos musicais, como Ellas, com Raquel Ralha, e o baterista Tozé Pedrosa dedicou-se ao ensino. Nos últimos anos, Rui Costa integrou projectos como a Filarmónica Gil, A Caruma ou Companhia do Canto Popular.